E vivemos nesses momentos solidão aos pares. Consentida. Não alcanço teus gestos, nem tua fala. Nem sempre. Imagino poder te fazer entender que o silêncio é uma forma de contrição, de adoração, de respeito. Raramente denota evasão.
E eu te vi agora passar por essa janela. Mas foi uma passagem tão rápida, que não me permitiu o aceno.
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As coisas estão longe de ser todas tangíveis e dizíveis
quanto se nos pretenderia fazer crer;
a maior parte dos acontecimentos é inexprimível
e ocorre num espaço em que nenhuma
palavra nunca pisou.
cartas a um jovem poeta, rainer maria rilke
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