março 14, 2007

a difícil arte do entendimento

Algum dia, desejo ter o que penso, transformado efetivamente em palavras inteligíveis. Elas me escapam. Tenho a impressão, por vezes, que alguma força desalinha minha fala, no exato momento em que a liberto. Por que quando vejo cá, pelo lado de dentro, está tudo claro e definido. É a fala certa, no momento exato, da maneira mais natural e precisa que se possa desejar.

Houve um momento em que acreditava que minha retórica não era tão má, mas agora percebo que não há conexão favorável ao entendimento, nas palavras que busco mencionar. Asseguro que me esforço e o esforço não é pra dizer o que o outro quer ouvir (seria um esforço inútil e ridículo). Sou prolixa, no exato significado do termo. Você não entende... nem eu.

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