abril 16, 2010

João, Maria e um pé de feijão na horta dos três porquinhos

Aonde, por onde se escondem os risos, as lágrimas, as festas, os velórios, os estorvos, as levezas? Há dor. Ah, dor... A dor se manifesta em fixações eternas, ciclicamente eternas. Figuramos o amor desamado, o parceiro atraiçoado, na forma de esposo traído, de mãe incompreendida, de feto abortado, de aluno reprovado. Esquecemos do pé de feijão que possibilita outras paisagens, que nos eleva pra outras miragens. Apenas cultuamos a beleza da semente, sem sonhar ou ousar o plantio. E eu nem sou João... sou Ana.... Maria. Mas disso já vem outro conto e até uma canção pra você que foi "a princesa que eu fiz coroar”, pois eu tenho a semente, a terra, a água. Eis a lenda.

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