janeiro 17, 2007

história medieval

A ociosidade me inquieta!
Olhar fixo num canto, deixo que as palavras últimas ouvidas encontrem um repouso no pensamento. Que em breve não sejam mais que memória antiga.
Incomoda este “ter sempre razão” da criatura humana, mesmo quando parte de quem amamos. Devo acreditar que meu comportamento é similar, em detrimento da eterna vigilância. É um mecanismo quase padrão na relação entre as pessoas. Tanto que quando, em determinado contexto, alguém sugere participação em algum ato, que ouso denominar de culpa (tiremos o peso da igreja católica daqui), é de átimo tachado de coitado, de alguém se fazendo de vítima. Percebe? Se você admitir culpa, você é vítima. Se acusar, é culpado.
Meu amor não é menos intenso por isso. Apenas desejo menor ênfase no auto-elogio. Todos estamos implicados.

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